EMPOLGUEI DEMAIS HOJE *_* quero comentários ;D
A luz do sol entrava no quarto por uma fresta na janela. Me remexendo na cama, percebi duas coisas: não ia conseguir voltar a dormir, e que a dor de cabeça chegava à galopes.
Resmunguei um palavrão e passei a mão na testa. Que ótimo! Um galo bem saliente, só para melhorar meu dia.
Decidi levantar de vez da cama, senão iria passar o dia nela. E eu tenho coisas a fazer que são mais importantes do que ficar vegetando no quarto.
Quando passei em frente ao espelho levei um susto: estava usando roupas de festa.
-Festa? Será que eu saí ontem?
Foi quando uma pontada me atingiu, e a enxaqueca me fez lembrar da saída recente. Um sala cheia, poucos conhecidos, gente bonita, e muita, muita bebida.
-Preciso me recompor... – sussurrei, abrindo a porta do quarto.
O cheiro de café me alcançou, e ouvi barulhos na cozinha. Onde está o bastão de beisebol quando precisamos de um? Bom, acho que assaltantes não fazem café antes de levar o que desejam.
Caminhei até a cozinha, me amparando na parede. Essa é a ressaca mais forte que tenho desde... Eu nunca fiquei de ressaca! Quanto será que eu bebi?
Na poltrona ao lado do telefone, havia uma camiseta. E um par de sapatos no chão. Sapatos de homem. Agora, o assaltante está semi nu e tomando café na minha cozinha!
Peguei o vaso de flores da mesinha e entrei na cozinha. A primeira visão? Costas fortes, o cós da cueca preta para fora e um jeans novo. O homem se virou e, com uma xícara na mão, perguntou:
-O que pretende fazer com esse vaso?
Precisei processar cada palavra que ouvi, porque de frente a visão era ainda melhor: olhos castanhos, barba mal feita, cabelos desgrenhados, e um abdômen nota 8 (nem muito forte, nem muito reto. Perfeito).
-Quem é você e o que está fazendo na minha casa? – minha voz saiu mais fraca que previ, o que me fez parecer apavorada com sua presença.
-Você não lembra de mim? –sua testa enrugou. – Imaginei que teria um blecaute... Bom, vou me apresentar de novo. Meu nome é Matt, e eu te trouxe para casa de madrugada. Sabe, você não tinha condições de dirigir. A não ser que saiba dirigir desmaiada.
-Desmaiada?! Oh céus, o que eu fiz?
-Por que não se senta? Vou te servir um pouco de café forte.
Um estranho me convidou para sentar em minha própria cozinha! Mas hoje não está sendo um dia nada normal, por isso nem protestei. Estava curiosa para saber o que ele tinha para me contar.
-Você deve estar com várias perguntas em mente. – ele me disse enquanto me entregava o café.
-A principal delas é: como você sabia meu endereço?
-Eu perguntei para um amigo seu. – Matt começou a me olhar com um sorrisinho.
-Por que está me olhando assim?
-Você não se lembra de nada que fez ontem?
-Muito pouco. Só sei que tinha muita bebida.
-E grande parte foi você quem bebeu. –ele sorriu. – Você é fraca hein? Nem estava no terceiro Martini e já estava se soltando.
-O que quer dizer com isso? – meu sangue gelou.
-Bom, podemos falar que você é uma ótima dublê de Lady Gaga. E que tem um equilíbrio incrível para ficar em cima da mesa. Só na hora de descer que você caiu e bateu a testa. Fez um belo galo. – e reprimiu o riso.
Cobri o rosto com as mãos, tentando me esconder e, ao mesmo tempo, querendo lembrar de tudo. Só que quanto mais eu pensava, mais a dor de cabeça aumentava.
-Minha vida está acabada... – choraminguei.
-Relaxa. Ninguém deve lembrar seu nome. Só vão continuar comentando sobre a misteriosa Gaga. – e dessa vez ele riu de verdade.
-Pare de rir! Estou morrendo de vergonha!
-Desculpe... Tome um gole, você precisa melhorar um pouco.
Experimentei um pouco e fiz uma careta.
-Seu café é horrível! Você não colocou açúcar?!
-Esse é o meu café pós-ressaca. – Matti disse meio ofendido. – É para fazer acordar à força. – ele se levantou e foi até a pia. – Está com fome?
-Você sempre invade a cozinha dos outros quando quer?
-Não respondeu minha pergunta. – ele me olhou risonho.
-Desde que sua comida não tenha o mesmo gosto terrível do seu café, eu deixo você cozinhar. – me surpreendi pelo meu jeito rude, mas eu não estava nada bem.
Matt continuou sorrindo e quando abriu a geladeira, eu pude ver uma marca vermelha em seu pescoço. Quando percebeu que eu o estava encarando, disse:
-Vai sarar rápido. Você não mordeu tão forte.
Cuspi o café que estava na minha boca.
-Eu fiz isso?!
-Fez. E beija bem também.
Senti meu rosto esquentar rapidamente, nem conseguia olhar para Matt.
-Desculpa mas... A gente...? – e não terminei a pergunta.
Matt explodiu numa gargalhada, e teve que recuperar o fôlego para responder:
-Não fizemos nada, eu juro. Você só me beijou uma vez. Quando chegamos aqui, você acordou, me deu essa mordida, vomitou na sala e dormiu no chão.
Eu escutava a tudo aquilo de olhos arregalados, e parecia que ele se divertia com meu susto.
-Eu só te deixei na cama e limpei a sala. Dormi no tapete, porque estava suado e não quis sujar seu sofá.
-Meu Deus... Desculpa ter te dado tanto trabalho.
-Vou te falar uma coisa: foi a noite mais interessante da minha vida.
Ele disse isso apoiado na mesa, me olhando com um sorriso torto que me fez ruborizar ainda mais. Vendo que eu estava ainda mais envergonhada que antes, Matt foi abrir o armário.
-Acho melhor eu te fazer uma comida leve. Gosta de sopa?
-Não muito... – eu ainda não estava à vontade.
-Então vou fazer um macarrão com pouco tempero. Ok?
-Tudo bem. – me levantei um pouco tonta e cambaleei, sendo amparada por ele.
Me segurando com força, Matt murmurou:
-Quando ficar com ressaca de novo, não esqueça de me chamar.
Então sua boca encostou na minha. Dei graças à Deus por estar sóbria e poder aproveitar do beijo. Tive que me afastar, porque senão eu não teria força para me controlar.
-Eu... Vou tomar banho. Você consegue se virar para achar os ingredientes.
Fui saindo da cozinha e Matt me chamou.
-Ivie? Não demore ok?
Sorri para ele.
Quem diria que uma ressaca poderia me trazer uma companhia tão boa?
Preciso beber com mais freqüência. Ou melhor, preciso ficar de ressaca mais vezes.
Mas só se ele estiver ao meu lado para cuidar de mim.
Resmunguei um palavrão e passei a mão na testa. Que ótimo! Um galo bem saliente, só para melhorar meu dia.
Decidi levantar de vez da cama, senão iria passar o dia nela. E eu tenho coisas a fazer que são mais importantes do que ficar vegetando no quarto.
Quando passei em frente ao espelho levei um susto: estava usando roupas de festa.
-Festa? Será que eu saí ontem?
Foi quando uma pontada me atingiu, e a enxaqueca me fez lembrar da saída recente. Um sala cheia, poucos conhecidos, gente bonita, e muita, muita bebida.
-Preciso me recompor... – sussurrei, abrindo a porta do quarto.
O cheiro de café me alcançou, e ouvi barulhos na cozinha. Onde está o bastão de beisebol quando precisamos de um? Bom, acho que assaltantes não fazem café antes de levar o que desejam.
Caminhei até a cozinha, me amparando na parede. Essa é a ressaca mais forte que tenho desde... Eu nunca fiquei de ressaca! Quanto será que eu bebi?
Na poltrona ao lado do telefone, havia uma camiseta. E um par de sapatos no chão. Sapatos de homem. Agora, o assaltante está semi nu e tomando café na minha cozinha!
Peguei o vaso de flores da mesinha e entrei na cozinha. A primeira visão? Costas fortes, o cós da cueca preta para fora e um jeans novo. O homem se virou e, com uma xícara na mão, perguntou:
-O que pretende fazer com esse vaso?
Precisei processar cada palavra que ouvi, porque de frente a visão era ainda melhor: olhos castanhos, barba mal feita, cabelos desgrenhados, e um abdômen nota 8 (nem muito forte, nem muito reto. Perfeito).
-Quem é você e o que está fazendo na minha casa? – minha voz saiu mais fraca que previ, o que me fez parecer apavorada com sua presença.
-Você não lembra de mim? –sua testa enrugou. – Imaginei que teria um blecaute... Bom, vou me apresentar de novo. Meu nome é Matt, e eu te trouxe para casa de madrugada. Sabe, você não tinha condições de dirigir. A não ser que saiba dirigir desmaiada.
-Desmaiada?! Oh céus, o que eu fiz?
-Por que não se senta? Vou te servir um pouco de café forte.
Um estranho me convidou para sentar em minha própria cozinha! Mas hoje não está sendo um dia nada normal, por isso nem protestei. Estava curiosa para saber o que ele tinha para me contar.
-Você deve estar com várias perguntas em mente. – ele me disse enquanto me entregava o café.
-A principal delas é: como você sabia meu endereço?
-Eu perguntei para um amigo seu. – Matt começou a me olhar com um sorrisinho.
-Por que está me olhando assim?
-Você não se lembra de nada que fez ontem?
-Muito pouco. Só sei que tinha muita bebida.
-E grande parte foi você quem bebeu. –ele sorriu. – Você é fraca hein? Nem estava no terceiro Martini e já estava se soltando.
-O que quer dizer com isso? – meu sangue gelou.
-Bom, podemos falar que você é uma ótima dublê de Lady Gaga. E que tem um equilíbrio incrível para ficar em cima da mesa. Só na hora de descer que você caiu e bateu a testa. Fez um belo galo. – e reprimiu o riso.
Cobri o rosto com as mãos, tentando me esconder e, ao mesmo tempo, querendo lembrar de tudo. Só que quanto mais eu pensava, mais a dor de cabeça aumentava.
-Minha vida está acabada... – choraminguei.
-Relaxa. Ninguém deve lembrar seu nome. Só vão continuar comentando sobre a misteriosa Gaga. – e dessa vez ele riu de verdade.
-Pare de rir! Estou morrendo de vergonha!
-Desculpe... Tome um gole, você precisa melhorar um pouco.
Experimentei um pouco e fiz uma careta.
-Seu café é horrível! Você não colocou açúcar?!
-Esse é o meu café pós-ressaca. – Matti disse meio ofendido. – É para fazer acordar à força. – ele se levantou e foi até a pia. – Está com fome?
-Você sempre invade a cozinha dos outros quando quer?
-Não respondeu minha pergunta. – ele me olhou risonho.
-Desde que sua comida não tenha o mesmo gosto terrível do seu café, eu deixo você cozinhar. – me surpreendi pelo meu jeito rude, mas eu não estava nada bem.
Matt continuou sorrindo e quando abriu a geladeira, eu pude ver uma marca vermelha em seu pescoço. Quando percebeu que eu o estava encarando, disse:
-Vai sarar rápido. Você não mordeu tão forte.
Cuspi o café que estava na minha boca.
-Eu fiz isso?!
-Fez. E beija bem também.
Senti meu rosto esquentar rapidamente, nem conseguia olhar para Matt.
-Desculpa mas... A gente...? – e não terminei a pergunta.
Matt explodiu numa gargalhada, e teve que recuperar o fôlego para responder:
-Não fizemos nada, eu juro. Você só me beijou uma vez. Quando chegamos aqui, você acordou, me deu essa mordida, vomitou na sala e dormiu no chão.
Eu escutava a tudo aquilo de olhos arregalados, e parecia que ele se divertia com meu susto.
-Eu só te deixei na cama e limpei a sala. Dormi no tapete, porque estava suado e não quis sujar seu sofá.
-Meu Deus... Desculpa ter te dado tanto trabalho.
-Vou te falar uma coisa: foi a noite mais interessante da minha vida.
Ele disse isso apoiado na mesa, me olhando com um sorriso torto que me fez ruborizar ainda mais. Vendo que eu estava ainda mais envergonhada que antes, Matt foi abrir o armário.
-Acho melhor eu te fazer uma comida leve. Gosta de sopa?
-Não muito... – eu ainda não estava à vontade.
-Então vou fazer um macarrão com pouco tempero. Ok?
-Tudo bem. – me levantei um pouco tonta e cambaleei, sendo amparada por ele.
Me segurando com força, Matt murmurou:
-Quando ficar com ressaca de novo, não esqueça de me chamar.
Então sua boca encostou na minha. Dei graças à Deus por estar sóbria e poder aproveitar do beijo. Tive que me afastar, porque senão eu não teria força para me controlar.
-Eu... Vou tomar banho. Você consegue se virar para achar os ingredientes.
Fui saindo da cozinha e Matt me chamou.
-Ivie? Não demore ok?
Sorri para ele.
Quem diria que uma ressaca poderia me trazer uma companhia tão boa?
Preciso beber com mais freqüência. Ou melhor, preciso ficar de ressaca mais vezes.
Mas só se ele estiver ao meu lado para cuidar de mim.
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adorei a historia XDD
ResponderExcluirparabens isa-nee-chan =D
Se Matt fosse mulher, a Ironia ia desparar no meu peito porque...
ResponderExcluirAmo suas histórias nee *-*
ResponderExcluirvc eh foda*-*
S2
<3
ResponderExcluirQue amor!!! Tudo bem que eu fiquei pensando em um outro Matt(sabe o do death note) mas no final das contas consegui imaginar ele do jeito que é
Adorei Twin<3
huaha ai Twin, adorei seu comentário. ^^
ResponderExcluirObrigada Jean, você sempre marca presença aqui no blog. E Oryan, muito obrigada por me apoiar tanto ^^
Kaah, ironias existem, e estão bem escondidinhas... hahahuaha
Amo vocês!!