Estava esperando que ele ficasse sozinho na sala. Era o último dia de aula, devia se despedir dele. Seu coração doía, mas ela estava preparada para isso.
Os últimos alunos saíram, e ele a olhou, dando um pequeno sorriso. Ela foi andando em sua direção, parou à sua frente e o abraçou com força. Não conseguia dizer nada, a garganta havia fechado. Podia sentir o calor do pescoço dele, a barba por fazer roçava em sua bochecha. Ela se virou para dar um beijo na base do pescoço, e ele fez o mesmo.
-Você está bem? – ele perguntou em seu ouvido.
-Não... Eu não consigo fazer isso. – foi quando ele percebeu que ela chorava.
Antes que ele falasse algo, ela saiu correndo da sala, descendo as escadas com dificuldade. E percebeu que ele vinha logo atrás.
Saíram do prédio e ela não olhou para trás. Só parou quando seu braço foi puxado.
-Você está fugindo de mim?
-Não! Se você quisesse poderia ter me beijado lá nas escadas, eu não faria nenhuma objeção! – ela tampou a boca com as mãos, havia falado aquilo sem pensar.
-Então você deixaria eu te beijar? – ele perguntou com um sorriso.
-Qual parte de “eu não faria nenhuma objeção” você não entendeu? – agora era tarde demais para negar.
Caminharam juntos até o portão que ficava do lado oposto do prédio, onde a mãe dela a buscaria.
-Já vai embora?
-Ainda não. Daqui a pouco eu acho.
A noite estava um pouco fria, algumas estrelas brilhavam, ofuscadas pelas luzes dos postes. De repente ele se ajoelhou.
-Quer namorar comigo?
Por alguns segundos ela não conseguiu pensar em nada para responder, e depois só disse:
-Levanta daí! Você ficou louco?
-Se quiser eu converso com seus pais para oficializar.
-Só se você prometer que vai voltar para cá.
Ele ficou pensativo e respondeu:
-Não vai dar. Posso só te dar um beijo?
Ele se aproximou e, colocando as mãos nas costas dela, uniu seus lábios. O calor do toque, as respirações ofegantes, a adrenalina do momento, tudo parecia tão real. Mas durou pouco...
* *
Abri os olhos devagar, ouvindo os pássaros cantando na minha janela. Droga de sonho real, meu coração estava batendo muito forte.
Quando ele ler isso, com certeza vai me zuar. Mas eu nem me importo, gostei do sonho que tive.
Os últimos alunos saíram, e ele a olhou, dando um pequeno sorriso. Ela foi andando em sua direção, parou à sua frente e o abraçou com força. Não conseguia dizer nada, a garganta havia fechado. Podia sentir o calor do pescoço dele, a barba por fazer roçava em sua bochecha. Ela se virou para dar um beijo na base do pescoço, e ele fez o mesmo.
-Você está bem? – ele perguntou em seu ouvido.
-Não... Eu não consigo fazer isso. – foi quando ele percebeu que ela chorava.
Antes que ele falasse algo, ela saiu correndo da sala, descendo as escadas com dificuldade. E percebeu que ele vinha logo atrás.
Saíram do prédio e ela não olhou para trás. Só parou quando seu braço foi puxado.
-Você está fugindo de mim?
-Não! Se você quisesse poderia ter me beijado lá nas escadas, eu não faria nenhuma objeção! – ela tampou a boca com as mãos, havia falado aquilo sem pensar.
-Então você deixaria eu te beijar? – ele perguntou com um sorriso.
-Qual parte de “eu não faria nenhuma objeção” você não entendeu? – agora era tarde demais para negar.
Caminharam juntos até o portão que ficava do lado oposto do prédio, onde a mãe dela a buscaria.
-Já vai embora?
-Ainda não. Daqui a pouco eu acho.
A noite estava um pouco fria, algumas estrelas brilhavam, ofuscadas pelas luzes dos postes. De repente ele se ajoelhou.
-Quer namorar comigo?
Por alguns segundos ela não conseguiu pensar em nada para responder, e depois só disse:
-Levanta daí! Você ficou louco?
-Se quiser eu converso com seus pais para oficializar.
-Só se você prometer que vai voltar para cá.
Ele ficou pensativo e respondeu:
-Não vai dar. Posso só te dar um beijo?
Ele se aproximou e, colocando as mãos nas costas dela, uniu seus lábios. O calor do toque, as respirações ofegantes, a adrenalina do momento, tudo parecia tão real. Mas durou pouco...
* *
Abri os olhos devagar, ouvindo os pássaros cantando na minha janela. Droga de sonho real, meu coração estava batendo muito forte.
Quando ele ler isso, com certeza vai me zuar. Mas eu nem me importo, gostei do sonho que tive.
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que lindo Isah! *-----*
ResponderExcluiramo muito seus textos!!
Realmente, eh como eu imagino o pedido quase perfeito, soh que eu voltaria... sei que não devia, mas não acredito em distancia entre amantes.
ResponderExcluirSempre próximos e sempre juntos (sou ciumento pacas.
mas eh bom, muito bom. (tenho o mesmo tipo de sonho, mas nunca se realizam...)
Obrigada K-chan ^^
ResponderExcluirE Paulo, distância é inevitável. Mesmo que morem na mesma cidade, nem todo dia conseguem se ver, o que é tão ruim quanto morar longe.
Obrigada pelos comentários!!
ou não... história de quem conhece um cara que soh namorava mina de fora da cidade... (vero)
ResponderExcluirHum, histórias de sonhos *--*
ResponderExcluirSabia que você é minha escritora favorita? ^o^
Nossa, há quanto tempo se foram os rapazes que ajoelham pra pedir em namoro ;----;
Perfeito Twin
*-* ai que amor você Twiiiin!!! <3 você também é minha escritora favorita!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário, e volte sempre *-*
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