Little Diamonds

Textos, músicas e outros pequenos diamantes.

  • Home
  • Download
  • Premium Version
  • Custom Theme
  • Contact
    • download templates
    • Link 2
    • Link 3


Era uma guerra. Eu ouvia os tiros de canhão explodirem por todos os lados, os gritos dos soldados e outros barulhos. Alguns homens tentavam se esconder entre as árvores, e mesmo assim ainda eram atingidos. E eu corria entre eles. Era noite, estava frio, e eu precisava encontrar alguém. Não o encontrava em lugar nenhum e já estava me preparando para o pior. Mesmo assim, não desistia. Ouvia muitos homens gritando comigo, mas os tiros abafavam qualquer ordem que me davam.
    Há quem diga que sou estranha, ridícula, anormal e que até mesmo viva num mundo particular. Há também quem fale que isso é bom para mim, essa minha capacidade de gostar de tudo e de nada ao mesmo tempo. Há quem estranhe minhas manias, meus gostos, meus escândalos, minhas iras, meus choros. Mas e daí?
    
    Eu mesma não sei me definir. Às vezes sou quieta, outras falo sem parar; tem horas que eu quero chorar e outras que quero chorar de rir; gosto do silêncio, mas também gosto de música alta e de sair dançando pelo quarto; gosto de coisas coloridas e fofas, mas também sei ser séria quando é necessário. E assim eu vou vivendo.
    
    Para os outros eu posso mesmo parecer estranha, um tanto bipolar talvez, e eu não me importo. Não dou a mínima. Porque eu amo ser assim. Eu prefiro ter rugas nos cantos dos olhos por sorrir demais, do que ter vincos na testa de preocupação. Eu gosto de cantar [no chuveiro, no quarto, na mente], eu gosto de dançar [na sala, na cozinha, no escuro], eu gosto de conversar [alto, por mensagem, por pensamento], e eu gosto de tudo isso assim mesmo, junto, misturado, embaralhado, tudo querendo sair ao mesmo tempo de dentro de um corpo de um metro e 54.
    
    Eu sou assim. Eu gosto de ser assim. E a opinião de ninguém vai poder me mudar.

    
    Porque eu sou ridícula. Mas eu me orgulho disso. 
Demorei, mas aqui está um pequeno texto sobre como foi o show. Não contei tudo, afinal, nenhuma palavra seria capaz de descrever tudo que senti ou tudo que se passou lá. Espero que mesmo assim, gostem do meu pequeno relato. ^^'
Só peço gentilmente que, se forem retirar alguma parte do texto, foto ou os vídeos, que deem os devidos créditos. Obrigada.


Wallflower: uma pessoa que, por causa de sua timidez ou falta de um parceiro, permanece de lado em uma festa ou dança. 
Qualquer pessoa que fique de lado ou seja forçada a ficar à margem de qualquer atividade. 


Contém spoilers! 



                    Ã‰ difícil falar de um livro [e de um filme] que você gosta muito. Porque, ao mesmo tempo que gostaria de falar sobre todos os aspectos que mais gostou, ou das partes que te fizeram rir e chorar, você quer apenas dizer para todas as pessoas lerem e assistirem a ele. 
    
"É estranho descrever a leitura de um livro como uma experiência maravilhosa, mas foi o que eu senti."

   Estou me sentindo assim. Ontem eu assisti o filme As Vantagens de ser Invisível [The Perks of being a wallflower], e hoje terminei de ler o livro. E estou surpresa, porque deve ser a primeira vez que eu não sei direito o que dizer sobre nenhum dos dois.
    

Lifehouse - Broken


Já era hora de sair da cama. Aliás, já passara da hora de sair do quarto abafado, pouco iluminado pelo sol forte que entrava pelas frestas da janela. Deu um pequeno gemido e virou de costas para a janela, tentando fugir da claridade que incomodava. Cobriu o rosto do com o travesseiro, mas o sono havia ido embora há muito tempo, correndo da luz e se refugiando até a noite chegar. Mais um resmungo. Mais uma revirada no lençol todo amassado aos pés. Que horas são? Será que já passou a hora de almoçar?
Procurou o celular dando tapas pelo colchão. Dormira ouvindo música, os fones de ouvido se enrolavam em seu pulso, e o pequeno aparelho ainda tinha bateria para continuar tocando a lista comprida de músicas que mais gostava. 13:52. Merda. Perdi completamente a hora. Merda!
Sentou-se no colchão, os músculos cansados reclamando do súbito esforço. Os ombros latejavam, como em todos os dias. Esticou-se, ouvindo os estalos dos ossos dos braços, costas e pernas e fazendo uma careta de dor ao sentir que não conseguiria relaxar tão rápido.
Os pés quentes no chão frio lhe causaram um arrepio, e quase se deitou de novo. Mas não podia, já era tarde e precisava fazer algo além de ficar no quarto. Precisava se alimentar, beber café, fazer xixi e outras coisas normais.
Cambaleou até alcançar a janela e, fechando os olhos com força, abriu-a. O sol era ainda mais forte do que pensou, tento que virar o rosto para diminuir o desconforto que a luz lhe causara. Merda merda merda!
Saindo do quarto, encontrou a casa em silêncio total. Nem os pássaros, que geralmente ficavam no jardim o dia inteiro, estavam lá. Daqui a pouco um zumbi aparece para me matar, pensou. Foi ao banheiro, lavou-se, fez xixi e se olhou no espelho. Nossa. Como o cabelo consegue encontrar tantos jeitos de ficar desarrumado daquela maneira? E essas olheiras? De onde surgiram e por que a cada dia ficam ainda mais escuras?
Não tinha como saber. Tomou um banho rápido, pegou a mesma roupa que usara no dia anterior e se vestiu sem pressa. Não iria a lugar nenhum mesmo. A cozinha estava arrumada, como havia deixado antes de ir dormir de madrugada. Pegou alguns lanches para comer, porque já estava tarde para almoçar e, sobretudo, estava com preguiça de fazer arroz e feijão. Era muito mais fácil comer pão, bolachinhas e qualquer coisa que não demorasse mais de um minuto para ser preparado. Só tinha vontade de fazer café, e por isso encheu a cafeteira e pegou sua xícara preferida para servir-se.
Andou pela sala pensando no que iria fazer no restante do dia. E logo depois outra pergunta surgiu: por que ainda se dava o trabalho de tentar fazer algo diferente, se sabia exatamente o que iria fazer? O mesmo de sempre. Nada.
Não tinha amigos a quem ligar. Não estava num relacionamento. Morava longe da família, e sim numa cidade pequena, calma e sem lugares interessantes para ir. Já havia visitado todas as cafeterias e bibliotecas. As pessoas daquela cidadezinha eram iguais a ela: quietas, fechadas, não queriam saber de nada nem ninguém de fora. Por isso, preferia ficar em casa o dia inteiro.
Tomou um gole do café quente e forte, quase cuspindo o líquido. Esqueci de colocar açúcar. Mas tudo bem, precisava manter-se de pé. A calça do moletom arrastava por baixo de seus pés, e a camisa velha e furada era apenas um tecido para proteger-se do clima um tanto frio que aquele lugar tinha. O sol poderia estar brilhando, mas sempre havia aquela brisa gelada que lhe davam arrepios.
A casa inteira abrigava aquele frio, mas era confortável. Impecavelmente arrumada, todos os móveis alinhados, limpos e sem um arranhão. Não havia insetos ali, além das formigas. Pragas que nunca somem. Só um canto da residência era diferente: sua mesa de trabalho. A toalha a cobria, os livros e papeis se espalhavam, várias anotações e rabiscos jogados pelo chão, as canetas se perdiam entre aquela bagunça que achava organizada. Ninguém iria  me entender se eu dissesse que eu trabalho muito melhor desse jeito.
Suspirou, enchendo a xícara com mais café e pegando duas fatias de pão da torradeira. Preciso me alimentar melhor. Mas logo afastou o pensamento, pois ouvia a voz da mãe gritando que com aquela alimentação iria ficar doente.
Hora de trabalhar.
Ligou o notebook, esperou a conexão da internet, abriu apenas um site e começou a ler os comentários que haviam lhe deixado.
Escrevia um texto todos os dias, quase religiosamente. Vez ou outra deixava o blog vazio para fazer seus leitores se perguntarem onde poderia ter ido para desaparecer de repente. Era algo legal de se fazer.
Um sorriso fraco aparecia em seus lábios ressecados. Gostava do que as pessoas lhe diziam. “Você é incrível! Continue escrevendo!”. “Você me inspira a ser melhor, obrigado.”. “Queria saber de onde vem sua inspiração para escrever tão bem.”.
Engraçado... nem eu sei de onde tiro essas ideias. Olhou para os livros de poesia, contos e crônicas, jogados pela mesinha. Talvez aqueles grandes nomes fossem sua inspiração.
De vez em quando se perguntava por que escrevia. Talvez fosse para preencher algum tipo de vazio. Ou talvez para poder dizer tudo aquilo que não poderia falar em voz alta. Era mais fácil se esconder por trás de um blog, de uma assinatura falsa, do que ser alvo de julgamentos de uma sociedade cruel. Sou covarde mesmo, e daí?
O que deveria escrever para hoje? Um texto motivacional, do tipo “Levante cedo da cama e faça exercícios físicos!”? Ou talvez uma carta de amor, cheia de juras eternas, que fariam suas leitores suspirarem e comentarem “Gostaria de viver um romance como o seu.”. ou talvez um texto triste, mas com uma mensagem de autoestima no final. Eram tantas opções clichês que não sabia por onde começar.
Ou devesse contar de uma vez a verdade: não fazia exercícios físicos, muito menos acordava cedo. Não namorava, nem tinha a mínima vontade de conhecer o amor eterno. Se é que ele existe, pensou rindo e terminando de comer a torrada já fria. Tampouco poderia escrever um texto dramático com um final feliz. A vida não é assim. A vida nunca seria fácil desse jeito.
Mas não podia tirar aquela máscara de felicidade, amor e autoestima que passava aos leitores. Afinal, não era para isso que servia? Não escrevia para levar essa alegria aos leitores? Não tinha uma lista de objetivos de vida, muito menos desejos infinitos para antes de morrer dizer: fiz tudo o que quis, pode me levar Dona Morte.
Apenas... escrevia. Gostava dos dedos viajando sozinhos pelo teclado desbotado do notebook, o barulhinho único que a barra de espaço criava, as vezes em que suas unhas curtas ficavam tamborilando enquanto pensava na próxima palavra, na próxima linha... Era sua paixão, afinal de contas.
Sentia prazer em escrever. Não um prazer sexual. Mas sim, aquele tipo de prazer que se sente quando se faz algo que adora. Como tomar café puro comendo torradas, ouvir músicas antes de dormir, dançar no escuro para não ficar com vergonha dos movimentos desengonçados que fazia, gritar no meio da noite por causa da insônia. Eram coisas fúteis que adorava fazer. Por que então abandonar tudo? Ou ficar se perguntando sempre: por que faço isso?
Estralou os dedos e o pescoço. Abriu um novo documento no Word. A barrinha preta piscando lhe fez sorrir.
Tema de hoje: o que me faz feliz.
Mesmo que não fosse plenamente feliz, mesmo que não amasse ninguém no mundo e vivesse numa cidade perdida no mapa, queria criar a ilusão de que era diferente. De que era como todo mundo. Igual a todos os que liam seus textos.
Afinal, não é para isso que escritores servem? 

[First of all, I already apologize for any wrong word.]


I started reading Vampirates in 2008, when I won two books as gift. And I fell in love at the first time I saw the books at the bookstore, so my friends gave it to me. The best gifts I could ever gain, for sure.

After reading Vampirates, the other books didn’t call my attention. Of course, there is many of amazing histories, really good series, but nothing compared to Vampirates for me. Since I was a kid I love fantasy series, like Harry Potter. And Vampirates came to my life when I had 15 years. So, I can say that is my favorite teenager serie.

So, since 2008, I have this huge love for Justin Somper’s books. When a new book arrives at the bookstore, I read the previous again, to remember all the details and the richness of the history. The writing is light, you really sink in the pages. And just can’t stop reading. [I remember I read the 3rd book in one day!!].


I wainted almost two years until Empire of Night arrive in Brazil. And when I saw it at the same bookstore, I truly almost cried. Of happiness, of excitement, everything! And now I’m reading Black Heart for the second time! By the way, when I finished reading it for the first time, I sent Justin Somper a tweet, and he replied me!


 I cried hidden of everyone… [I was at the classroom]

What I can say about Vampirates serie? It’s amazing! Perfect! Makes you dream in reality. And you get addicted to it!

I wrote one book too, but it’s not published [yet]. It’s called Princess Pirate, and I must say that Vampirates gave me strength to write.

I don’t even know if Justin Somper will read this simple text I wrote. But I made this to let everybody knows how much I LOVE Vampirates. I wish I could meet Grace, Connor, Darcy, Lorcan, the Vampirate Captain, Mosh Zu, Cheng Li, Molucco Wrathe… But I’m really afraid of Sidorio!

Well, I guess I said it all. Justin Somper, thank you very much for changing my life with Vampirates. Hope to see more of your books really soon! And please, come to Brazil! 


From your trully fan. 

[Desculpem qualquer erro de inglês. Estou enferrujada, e escrever em inglês enquanto se chora é ainda mais difícil...]

Dear LeeTeuk oppa,

in a few days you will go to army. I know it's something you can't avoid, but I'm still sad for this.

I met you in 2009, and you and Super Junior are now a big part of my life, an important part. And ever since I call myself an ELF, your tears and smiles make me do the same. 

I can't imagine Super Junior without you. Sorry for saying this, but I just can't. I know they will be ok, we [ELFs] will take care of them for you. It's a promise. 

It may be impossible that you'll read this letter, but I just had to write down all this words. It's not everything I wished to say, but it won't be enough either.

With all the tears I droped while writing and thinking about you, I realized how much I love you. LeeTeuk, you werr the first one who I've cried for going to army. The others made me feel sad, but you will leave a big space in my heart. Again, I'm so sorry for saying it. 


"But don’t cry over the empty space that I left" [Only U] 

Please don't worry about my tears. 

This 2 years will pass really fast, you'll see. Your members will keep the great work as Super Junior and you'll be proud of them! We ELFs will keep looking foward them, and we'll wait for you oppa!

You are a great leader, a great person, and will be a great soldier!

Oppa, please, take care of yourself. Stay healthy ok?

And if you be sad, look to the sky. Different places, same sky, remember?


"The same sky, different place.
We’re separated for now

for this instant, something to never forget

Please remember" [Only U]


And above everything, it's not an End, it's an AND.

I love you LeeTeuk oppa. I'm your ELF and your angel, forever. 


"That you’ve got old already because i make you worry so much, don’t say such things
No matter how i look at it, to me there’s no one in this world that is as beautiful as you are (don’t say such things either)

I don’t know why you keep staying with me. Also, i’m sorry because i fall short to you

Just believe me. I, I will do well " [From U] 




ELF will wait for you leader. Always will. 



"The days of mere beauty, with the mere good things that you and i, we two used to see together, eat together, hear together, cry together, laugh together
Thank you for standing by me, believing in me so that i wouldn’t collapse, really thank you

Baby .. Baby, let us never break up
Oh my lad.. Y, i really love you
Shawty .. Shawty, it’s only you, the one that i chose
Even my tears, even my little smiles.. Do you know?
They all come from you

Always, i thank you and i love you" [From U] 
[esse foi realmente um pesadelo que eu tive, só inventei as falas. Não estou 100% satisfeita com a narrativa, mas não encontrei outra maneira de escrevê-lo. Enfim, espero que gostem e que não tenha ficado confuso.]



 A guerra estava acontecendo à minha volta enquanto eu apenas observava. A floresta estava cinza, coberta de uma fina neve suja que caía do céu que bombardeava tudo com seus aviões. Eu ouvia gritos agonizantes por ajuda, pessoas morrendo, homens correndo entre árvores secas procurando mais algum corpo para abater. Não sabia por que eu estava ali, qual era meu papel naquele pesadelo. E então eu o vi andando sozinho, assustado, olhando para trás para ter certeza de que não estava sendo seguido.

Seria aquele soldado um mocinho ou um vilão? Não tinha como eu saber. Minha visão começou a ficar embaçada, fui ficando confusa. E mesmo assim eu ainda o enxergava se esgueirando entre valetas e buracos. Tentei segui-lo, mas meu espírito estava suspenso e eu não conseguia me mover.
Minha primeira matéria de Redação Jornalística. Espero que gostem ^^

E de novo meu muitíssimo obrigada as administradoras do KDOfficial por terem sido gentis e muito atenciosas comigo! *-*

[obs: tem duas imagens na matéria, mas o blogger se revoltou e não me deixou carregar nenhuma. *chora*]
__________________________________________________
[A inspiração me veio inteira a partir da foto] 

Fuck Yeah Illustrative Art!

Avenged Sevenfold - Nightmare
Tem dias que eu estou em paz,
que sei que nada de ruim pode me acontecer.
Tem dias, porém, que perco a calma,
perco o chão
e um pedaço d'alma.
Dias em que estou cansada demais
para fortalecer minhas defesas.
Os muros se rebaixam 
e então você vem. 
Assombra-me com seu sorriso,
seduz-me com suas palavras vazias. 
E eu, enfeitiçada, deixo-me levar...
Enveneno-me em doses homeopáticas
de uma mistura de saudade,
dor, lágrimas,
talvez um pouco de amor junto.
Tudo fica escuro à minha volta,
mas mesmo assim eu lhe enxergo.
Você estende a mão para mim
e eu deixo que me toque.
Seu tato frio queima a minha pele,
sinto a dor se espalhando pelo meu corpo
e sorrio.
"Senti sua falta", você sussurra.
Uma lágrima risca seu rosto?
"Eu aprendi a viver sem você", respondo.
Seu rosto se retorce numa careta de tristeza.
Seus dedos viram garras,
você adquire presas,
vira um gigante de fumaça.
Rodeia-me,
acua-me,
mas não me sinto insegura,
apenas triste.
"Você sente saudade de mim"
"Às vezes"
"Pensa em mim com carinho"
"E com medo de lhe chamar"
"Confesse que ainda me ama"
"Eu estaria mentindo"
"Você sabe que está mentindo agora!"
"Eu amo você onde está agora: longe de mim"
Você ruge,
até consegue me assustar um pouco,
e não olho diretamente para você.
"Eu sei que você ainda me quer"
"Longe de mim"
"Perto, bem perto"
"Não"
"Perto o bastante para sentir minha respiração em seu pescoço"
"Pare"
"Ainda se lembra do gosto dos meus beijos?"
"Pare de falar"
"Ah, você lembra... Sente falta?"
"Não"
"Mentirosa! Você ainda me ama!"
"Cale a boca"
"Você não consegue me afastar completamente"
"Claro que sim"
"Você sente falta das nossas risadas"
Foi então que eu percebi
que você era vários,
mas um se sobressaía
entre os outros monstros.
"Volte para mim"
"Para suas mentiras?"
"Para os meus braços"
"Braços frios, palavras vazias, coração de ferro"
Isso lhe enfurece.
"Eu amo você"
"Nunca amou"
"Como pode provar?"
"Você me abandonou"
Silêncio...
"Você também me deixou"
"É claro. Por que eu iria querer alguém vazio?"
"Preencha-me"
"Não posso mais. Estamos separados para sempre"
Aos poucos você começou a dissipar.
Voltou ao tamanho normal,
à forma humana.
Tocou meu rosto delicadamente
e eu não recuei.
Encostou a tenta na minha e
fechou os olhos.
"Eu quero você só para mim"
Seus lábios roçaram os meus.
"Você não existe mais para mim. Não no mundo real"
"E nos sonhos?"
"Eu irei acordar em breve"
"Posso lhe beijar?"
"Não irei sentir nada"
"Sim ou não?"
"Vá embora"
Consegui abrir os olhos.
Estava claro de novo.
Você (s) havia (m) desaparecido.
Por quanto tempo até o próximo encontro?
Saio de casa com receio de
encontrar seus olhos,
seus sorrisos,
nossos passados.
Não sinto raiva,
nem tristeza,
nem é mais amor.
Fiquei com um buraco
onde cada um de vocês existiam.
Vocês, meus próprios,
pesadelos.
Assinar: Postagens ( Atom )

Quem escreve?

Quem escreve?
Ou Isa ou Dora, você escolhe.

Sobre a autora

Estudante de jornalismo, escritora nas horas vagas, k-popper, pouco dançarina e cantora de chuveiro.
E ah, muito aleatória.

Já leu?

  • Lions, lambs and masks
  • Um sorriso de segredos
  • Cinderela às avessas
  • Mudar é necessário
  • Sacrifício
  • It's infinite
  • Desafio das 11 perguntas e respostas
  • Café, torradas e um monstro
  • Insônia
  • Cold inside

Tags

  • Crônica
  • Diálogo
  • Etc
  • K-pop
  • Narração
  • Opinião / Desabafo
  • Passado
  • Sentimentos
  • Signo
  • Sonhos

Outros

Onde me encontrar:

Bobices e Meiguices

We heart it

Tumblr

Pinterest

8tracks

Visitas

Copyright 2014 Little Diamonds.
Distributed By My Blogger Themes | Designed By OddThemes